CARUMA
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
15.10.25
Descrente
14.10.25
Lúcia
Relembro o falecimento (14-10-1956) daquela avó, Lúcia, que partiu sem me deixar marca de contacto físico. Teria 125 anos, hoje...
Dela só registo o pouco que me asseguraram: uma mulher que lutava diariamente pela família, fazendo a pé uma duzia de quilómetros para vender no mercado de Torres Novas os produtos que a terra disponibilizava estação a estação...
Uma mulher que sacrificava a saúde por uma causa maior! Uma mulher que seria rigorosa na educação das três filhas, mas disso nenhuma delas se queixou, que eu me lembre.
Muitos familiares partiram, mais mais ou menos diluídos no tempo, mas dela lembro-me sempre.
10.10.25
Dia assinalável
6.10.25
Um presidente comprometido
Ele que gosta tanto de palrar, no dia da República, perdeu o pio... e nem sequer foi capaz de ler o que escreveu sobre o 5 de Outubro... Porquê? Por causa das eleições, ele que nem sequer é candidato...
Neste dia, a obrigação do Presidente da República é celebrar a data, elogiando e criticando o que for conveniente, independentemente dos comparsas que o acompanham no acto.
Tenho pena que o Presidente da República não saiba respeitar o cargo para que foi eleito.
3.10.25
Flotilha sem armada
Há situações em que não basta querer, é preciso que a armada se mova. Infelizmente, nada disso está a acontecer na direção certa: dizimar populações não é aceitável, seja em Gaza seja na Ucrânia.
Estamos numa época em que as palavras escondem a cobardia das armadas.
30.9.25
Na bandalheira
Na bandalheira, vamos resvalando para a valeta, ao contrário de outros tempos em que era necessário subir à montanha.
27.9.25
Perplexidade
Por entre tantas convicções, vivo inquieto, pois elas não perspetivam qualquer futuro que traga paz, pão e tranquilidade. Já nem falo de saúde, pois ela pode ser posta em causa a cada momento...
De facto, não basta querer salvar o mundo, é preciso salvarmo-nos de nós próprios, porque somos nós que catapultamos para os lugares de poder aqueles que só aspiram a espalhar o TERROR.
Nada do que está acontecer é surpreendente, basta olhar para trás. Abolida a História, cada um começou a desenhar um caminho em que os obstáculos passaram a ser eliminados em nome do individualismo absoluto, mesmo se, por vezes, este se disfarce de defesa de genuinos valores coletivos.